Entre os dias 6 e 30 de Abril 2007, foi realizado um inquérito aos nossos visitantes. Eis os resultados para apreciação e comentários. A vossa colaboração e interacção é bem-vinda!
"No entanto, José Paulo Santos, do Centro de Formação de Entre Paiva e Caima, discorda da utilização de conteúdos predefinidos e já finalizados, como é o caso da Escola Virtual. Para ele, coordenador do Projecto Interact, "os professores têm muito para dar, para criar e recriar". Na verdade, o Projecto Interact, ligado à Decitrel Inovação, aposta na interactividade e na utilização de quadros interactivos, mas propõe também o estudo de práticas, a produção e partilha de conteúdos na plataforma interact (http: //interactsite.blogspot.com). "Queremos construir contextos inteligentes, onde os alunos possam construir os seus conteúdos, com o auxílio dos professores", sublinhou." Caro JPS, li o PÚBLICO e não acreditei - o colega está louco! Quando é que a gente vai arranjar tempo e meios para fazer o que eles fazem - eu vi os exemplos Escola Virtual e, confesso, fiquei rendida. Além do mais, a nova plataforma deles é parecida com o Moddle e, segundo me explicaram na Feira, podemos acrescentar, combinar recursos e interagir. Eles cobram, claro: e os seus quadros são oferecidos, não?
Junto-me a esta breve discussão não para comentar o contributo relativo aos resultados do inquérito, mas pegar em algumas ideias do comentário, que me parece estar descontextualizado.
Os conteúdos predefinidos são uma óptima ajuda para o professor, tanto pela qualidade que costumam apresentar como pela poupança de tempo que poderão representar. Entendo que não devem ser esquecidos pelos docentes na sua prática lectiva. No entanto, tal como tudo o que é predefinido, são concebidos para contextos generalistas, normalmente para alunos que poderemos situar em níveis de aprendizagem médios/bons. Regra geral, os conteúdos predefinidos são bloqueados, isto é, o professor não os pode adaptar ao contexto em que vão ser utilizados. Em vez de ser o objecto de aprendizagem a ser adaptado, é o docente que se tem de adaptar a ele. Não considero que tal seja totalmente negativo. No entanto, a concepção de novos recursos por parte dos docentes, não bloqueados, permite a adaptação e uma reutilização mais eficaz. Estes objectos, disponibilizados num repositório, poderão incentivar experiências de partilha e de trabalho colaborativo, o que, a médio prazo, representará poupança de tempo para os docentes. É certo que, regra geral, os conteúdos predefinidos primam pela qualidade gráfica, uma vez que são desenvolvidos por equipas que integram profissionais de diversas áreas, incluindo as artes gráficas. É relevante este tipo de qualidade, mas será o mais importante. Será interessante uma discussão centrada na pertinência do aspecto gráfico num objecto de aprendizagem.
Caro Carlos Vaz, No que respeita à Escola Virtual, o facto de serem "conteúdos pré-definidos" não impede que os mesmo sejam adaptáveis (se conhecesse a plataforma já saberia isso). Além do mais, o facto de existirem recursos não impede que a produção de novos conteúdos. Quanto à questão "gráfica", a preocupação é funcional e a qualidade "gráfica" tem como missão suportar a finalidade educativa.
"No entanto, José Paulo Santos, do Centro de Formação de Entre Paiva e Caima, discorda da utilização de conteúdos predefinidos e já finalizados, como é o caso da Escola Virtual. Para ele, coordenador do Projecto Interact, "os professores têm muito para dar, para criar e recriar". Na verdade, o Projecto Interact, ligado à Decitrel Inovação, aposta na interactividade e na utilização de quadros interactivos, mas propõe também o estudo de práticas, a produção e partilha de conteúdos na plataforma interact (http: //interactsite.blogspot.com). "Queremos construir contextos inteligentes, onde os alunos possam construir os seus conteúdos, com o auxílio dos professores", sublinhou."
ResponderEliminarCaro JPS, li o PÚBLICO e não acreditei - o colega está louco! Quando é que a gente vai arranjar tempo e meios para fazer o que eles fazem - eu vi os exemplos Escola Virtual e, confesso, fiquei rendida. Além do mais, a nova plataforma deles é parecida com o Moddle e, segundo me explicaram na Feira, podemos acrescentar, combinar recursos e interagir. Eles cobram, claro: e os seus quadros são oferecidos, não?
Junto-me a esta breve discussão não para comentar o contributo relativo aos resultados do inquérito, mas pegar em algumas ideias do comentário, que me parece estar descontextualizado.
ResponderEliminarOs conteúdos predefinidos são uma óptima ajuda para o professor, tanto pela qualidade que costumam apresentar como pela poupança de tempo que poderão representar. Entendo que não devem ser esquecidos pelos docentes na sua prática lectiva. No entanto, tal como tudo o que é predefinido, são concebidos para contextos generalistas, normalmente para alunos que poderemos situar em níveis de aprendizagem médios/bons. Regra geral, os conteúdos predefinidos são bloqueados, isto é, o professor não os pode adaptar ao contexto em que vão ser utilizados. Em vez de ser o objecto de aprendizagem a ser adaptado, é o docente que se tem de adaptar a ele. Não considero que tal seja totalmente negativo. No entanto, a concepção de novos recursos por parte dos docentes, não bloqueados, permite a adaptação e uma reutilização mais eficaz. Estes objectos, disponibilizados num repositório, poderão incentivar experiências de partilha e de trabalho colaborativo, o que, a médio prazo, representará poupança de tempo para os docentes.
É certo que, regra geral, os conteúdos predefinidos primam pela qualidade gráfica, uma vez que são desenvolvidos por equipas que integram profissionais de diversas áreas, incluindo as artes gráficas. É relevante este tipo de qualidade, mas será o mais importante. Será interessante uma discussão centrada na pertinência do aspecto gráfico num objecto de aprendizagem.
Caro Carlos Vaz, No que respeita à Escola Virtual, o facto de serem "conteúdos pré-definidos" não impede que os mesmo sejam adaptáveis (se conhecesse a plataforma já saberia isso). Além do mais, o facto de existirem recursos não impede que a produção de novos conteúdos. Quanto à questão "gráfica", a preocupação é funcional e a qualidade "gráfica" tem como missão suportar a finalidade educativa.
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