Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o Mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades"
Após quase um ano de utilização do Q.I., verifico que as aulas elaboradas a partir do ACTIVstudio são mais dinâmicas, criativas e a adesão dos alunos aos conteúdos programáticos é maior. Destaco, também a utilização do ACTIVote, que possui uma particularidade que é avaliar saberes sem ser necessário perder tempo na correcção, ou seja, avalia saberes e regista-os de imediato. Da utilização que fiz desta técnica, apreciei o envolvimento dos alunos e a sua atenção para que a sua avaliação fosse positiva, até porque se pode mostrar um resultado final em gráficos. Já me sinto como "peixe fora de água" quando, por falta de sala ou porque a imaginação não levou à criação, não uso o Q.I.
Quanto à questão da utilização do Q.I. bastar, por si só, não considero que chegue. Da experiência que tenho, constato que é necessário dinâmica por parte do professor, é necessário gostar de ensinar através do Q.I., é necessário paixão, tal como no ensino tradicional, também, se não houver paixão e dedicação, as aulas são monótonas e saturantes! A criação de flipcharts coloridos, com hiperligações e exercícios interactivos, na sala de aula, não chega, é preciso dinamizá-los e proporcionar a sua execução com a ajuda do seu criador. Cada um de nós cria um flipchart com uma motivação, com um fundamento, com um objectivo, mas só é executável se for encaminhado pelo próprio. Assim como qualquer obra, seja ela poética ou de outra arte, só o criador sabe o que o moveu para o construir, quando criamos um flipchart, só nós sabemos o que nos motivou. Mas, no entanto, penso ser necessária a transmissão e a partilha do trabalho!...
Por isso, considero que o professor tem um papel importantíssimo na aventura da descoberta da aprendizagem...
Prof. no Projecto Interact
Escola Secundária de Arouca