Vejamos o que nos diz a Andreia Cristina Almeida Matos, do 5º ano, turma C, da Escola EB 2.3 de Arouca:
Uma aula diferente
E como ia ser diferente, o senhor professor Cerca fez uma breve referência ao que ia decorrer ao longo da aula.
Para dar início ao contacto dos alunos com o novo método de ensino, o quadro interactivo, o professor Cerca utilizou a imaginação dos próprios. Com o recurso à história “A casa e o tesouro”, de Matilde Rosa Araújo, o professor pôde dar início à interacção aluno/quadro interactivo pedindo-nos que, com a nossa imaginação, caracterizássemos a casa e o tesouro. Para expor todas as ideias que surgiram, o quadro interactivo teve um papel muito importante, pois foi nele que se registaram todas as ideias provenientes da imaginação fértil dos alunos. E, para dar continuidade à interacção inicial, em vez de lermos a história no tradicional livro, lemo-la no próprio quadro. De seguida resolvemos as actividades que nos foram propostas. A realização desta tarefa foi toda feita no quadro interactivo. E, como era uma aula de Língua Portuguesa, foram expostas várias frases que teriam de ser agrupadas segundo o tipo a que pertenciam.
Depois da actividade mencionada e para que pudéssemos responder ao questionário alusivo à história explorada, foi-nos distribuído um comando de voto. Introduzimos os códigos pessoais e demos início ao questionário. Surgiu um pequeno imprevisto com os comandos, mas tudo se solucionou com a resposta oral dos alunos.
Nesta aula ficámos a conhecer algumas das muitas potencialidades dos quadros interactivos, mas muito há ainda para explorar.
Foi uma aula bastante agradável e educativa, onde se conseguiu conciliar o bem-estar com a aprendizagem e com o verdadeiro gosto de aprender.
Venham depressa os quadros interactivos!
Parabéns ao colega José Cerca pelo trabalho que tem desenvolvido com o QI.
ResponderEliminarAndreia, concordo plenamente contigo
" Venham depressa os quadros Interactivos".
Parabéns pelo teu texto!
O QI tem a desvantagem de se projectar a sombra de quem escreve no quadro (devido á luz do projector de video), obrigando a pessoa a escrever numa posição incomoda para que os outros elementos vejam.
ResponderEliminarOutra desvantagem é o desfasamento entre o momento em que se escreve e o momento em que surgem as letras no QI.
Tirando estes entraves, tem muitas potencialidades a explorar.
Caro "anónimo"! Custa-nos dirigir-nos a alguém sem-nome, mas tem o seu direito!
ResponderEliminarPodemos esclarecer aqui algumas questões:
1º Pelo que podemos depreender, é um(a) utilizador(a) de quadros! Parabéns! Fale-nos da sua experiência!
2º Se o projector estiver colocado no tecto (recomenda-se!) minimiza-se esse efeito de sombra! Depois, é tudo uma questão de hábito de de "cultivar" novos gestos! Tudo se aprende, basta querer...
3º Quanto ao desfazemento. Em primeiro lugar, há factores que provocam isso! Se o PC ligado ao quadro não tiver uma boa placa gráfica, memória RAM razoável, isso acontece! Certamente não tem um quadro interactivo ACTIVboard da Promethean... O problema que refere não existe nestes quadros!
Quanto a nós, acho que não são os quadros que têm "potencialidades a explorar"... São os Professores que precisam de explorar as suas potencialidades, exigir mais de si, ter vontade de (re)criar, transformar... Os quadros são o meio, o instrumento com maior potencial para tornar o professor num "super-professor"... Cabe a ele a decisão de mudar as suas práticas, metodologias e actividades em prol do sucesso dos seus alunos!
Abraço!
Olá,
ResponderEliminarComo gostava de ser aluna e ter esata ferramenta na minha sala de aula... uma das coisas que sempre me aborreceu foi o carácter temporário do que a matéria do quadro tinha... para além das imprecisões com que posteriormente constactava quando, posteriormente, revia a matéria no meu caderno... acho que toda a gente passou por isso :)
Mas esta nova ferramenta vai minmizar tantos destes incómodos dos quadros tradicionais.
Continuação de bom trabalho!!!
Boa noite a todos,
ResponderEliminarAproveito para dizer que efectivamente devemos acompanhar a evolução tecnológica, no entnto imagino alguns problemas que equaciono quanto à solução, por exemplo:
- O que acontece caso haja avaria do pc?(será que os alunos ficam sem aula);
- Ouvi dizer, não sei se é verdade, que para que as crianças consigam ver bem têm de estar a média luz, se assim for, não vai ser prejudicial para os olhinhos quando se "viram" para o caderno?
- A instalação nunca deverá ser em frente a uma janela, quem controla isso?
Ora como a minha filha está no primeiro ano terá de levar com estes quadros num minimo de 12 anos, deduzo eu, assim sendo, para além de não desenvolver a escrita manual, não irá ter outras complicações, nomeadamente ao nivel da visão?
Se conseguirem agradeço um esclarecimento quanto a estas questões pois na escola não sabem dizer nada.