Durante as poucas aulas em que trabalhei com o Quadro pude:
- constatar o grande entusiasmo que os alunos revelam e a facilidade com que aprendem a manusear as ferramentas de trabalho;
- verificar que a utilização do Quadro dá aos alunos a sensação de poder fazer / construir;
- concluir que os alunos com o Quadro conseguem aprender pelo prazer da descoberta; encaram os exercícios como um jogo.
Apesar de me sentir adepto desta nova tecnologia, confesso que, no início, esta nova realidade pareceu-me um pouco complexa no que ao manuseamento das ferramentas diz respeito. Para além disso, a concepção de materiais e as estratégias de utilização do equipamento requerem um grande investimento em termos de tempo. Contudo, com a ajuda preciosa por parte dos coordenadores, a troca de informação com outros colegas, e algum empenho e imaginação, não só consegui aprender a manusear as ferramentas de forma razoável, como fui melhorando bastante no tempo dispendido na construção dos Flipcharts. Face às expectativas iniciais, penso ter conseguido adquirir os conhecimentos essenciais para a elaboração de Flipcharts. Ao longo do ano, produzi alguns materiais didácticos para a disciplina de Inglês (5º Ano), os quais, para além de fazerem parte do programa, parecem-me adequados para os alunos em causa. Os materiais elaborados foram relacionados com os seguintes conteúdos programáticos: Nouns - Singular/Plural; Food; Means of Transport. Apesar da pouca experiência que tenho ainda, concluo, entre outros aspectos, que se quisermos captar a atenção e interesse dos alunos podemos consegui-lo com facilidade se transformarmos a nossa actividade docente num verdadeiro jogo. Assim, consegue-se que a aprendizagem do aluno se transforme na mais divertida das suas actividades e para ela, aprender será sinónimo de jogar. Com o Quadro Interactivo consegue-se que aprendam pelo prazer da descoberta do jogo.
É importante manter a motivação dos alunos, pois só assim será possível avançar em todos os domínios. Esta actividade precisa de trabalho e investigação do educador para conhecer quais as estratégias que são mais relevantes para o desenvolvimento do aluno e fomentá-las ao mesmo tempo que tem de avaliar a sua pertinência neste processo complexo de aprendizagem.
As ferramentas de comunicação e interacção à distância proporcionadas pelas TIC podem ser potenciadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de aprendizagem, de que são exemplo o trabalho colaborativo (terá que se investir mais nesta modalidade) e as comunidades virtuais de aprendizagem. A implementação de novos modelos curriculares com maior ênfase em competências transversais e na realização de tarefas de uma forma autónoma por parte do aluno e, ainda a inclusão de novas áreas curriculares não disciplinares, justifica a contínua formação de professores no sentido de dar resposta a estes paradigmas, incluindo as TIC como ferramentas potenciadoras e geradoras de novas situações de aprendizagem e metodologias de trabalho.
Por fim, quero destacar a constante disponibilidade e interesse, por parte do Coordenador, Professor José Paulo Santos, em relação ao trabalho realizado, bem como o rigor das análises e sugestões que foi fazendo ao longo do ano. Destaco, ainda, a disponibilidade constante da Professora Helena Vide no sentido de tirar dúvidas e dar sugestões relativamente à selecção e apresentação de vários conteúdos a incluir nos Flipcharts.
Fernando Jorge Serralheiro Marques
Agrupamento de Escolas do Búzio (Vale de Cambra)
TODOS os textos do blogue estão sob uma
Licença Creative Commons
Sem comentários:
Enviar um comentário
Escreva aqui o seu comentário ao texto! Obrigado pela sua participação...