sexta-feira, 28 de julho de 2006

QISA 2006 - Sessões Plenárias

No passado dia 14 de Julho, decorreu, no Centro Integrado de Formação de Professores da Universidade de Aveiro, o tão aguardado “Encontro de Reflexão sobre Quadros Interactivos na Sala de Aula”. Este Encontro, extremamente participado e que contou com a presença de Peter Lambert, da empresa Promethean, considerado o “pai” do aplicativo ACTIVstudio, contemplou também, para além das múltiplas sessões de trabalho paralelas, duas sessões plenárias.
Na primeira destas sessões plenárias, realizada da parte da manhã e marcando o início dos trabalhos, intervieram José Alberto Rafael (vice-reitor da Universidade de Aveiro), Lucília Maria Pessoa T. dos Santos (Presidente do Conselho de Gestão do CIFOP), Fernando Delgado (Projecto Ria.edu), José Paulo Santos (Coordenador do Projecto Interact), António Moreira, moderador (Centro de Competência Nónio da Universidade de Aveiro) e Guillaume Chatagnon (Business Development Manager Western Europe Promethean International).
Todos os oradores colocaram o enfoque do seu discurso no papel das novas tecnologias no contexto de ensino/aprendizagem, destacando aqui o extraordinário trabalho levado a cabo pela Promethean e pelo “inventor” e coordenador do Projecto Interact, José Paulo Santos. A este último coube a apresentação, de forma detalhada e sob a forma de metáfora prometheana, do “Interact em Voo de Ganso Balanço e Perspectivas”, bem como o anúncio público da recém-criada plataforma de ensino à distância do Centro de Formação de Entre Paiva e Caima, onde, em breve, todos os docentes interessados em obter formação em software para os Quadros Brancos Interactivos ACTIVboard da Promethean, se poderão registar.
Ao final da tarde decorreu a segunda sessão plenária, uma sessão dedicada ao debate e que contou com a participação do moderador António Moreira (Centro de Competência Nónio da Universidade de Aveiro) e dos “comentadores” António Pereira (Centro de Formação de Entre Paiva e Caima), Arsélio Martins (Escola Secundária José Estêvão), Maria João Loureiro e Isabel Cabrita (Didáctica e Tecnologia Educativa da Universidade de Aveiro).
Das suas intervenções e do debate que em torno delas se gerou, concluiu-se da inequívoca importância da utilização dos QBI na praxis educativa, não só por promoverem o sucesso e a motivação de alunos e professores, mas também por criarem, de forma “interactiva e colaborativa”, novos horizontes no campo da educação. No entanto, como foi frisado, a integração dos QBI, e das TIC em geral, no processo de ensino/aprendizagem deve ser feita de forma cuidada e equilibrada de modo a evitar-se o fantasma da “rotina tecnológica/pedagógica” que, inevitavelmente, conduzirá à desmotivação de docentes e discentes e ao “naufragar” de uma aprendizagem suportada pelas novas tecnologias.

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