sexta-feira, 15 de junho de 2007

Encontro "Quadros Interactivos em Contexto de Sala de Aula" em Castelo de Paiva


Porque no "Interact... quase tudo é possível!", os professores da Escola EB1 nº 2 de Castelo de Paiva, em conjunto com o Agrupamento de Escolas daquele concelho, decidiram organizar um Encontro no Auditório da Câmara Municipal, no dia 18 de Junho, pelas 20.30 horas.
Pretende-se que professores, pais e encarrregados de educação, e responsáveis pela Educação assistam a testemunhos e a experiências levadas a cabo ao longo de mais de um ano em contexto de sala de aula, com tecnologias de informação e comunicação, nomeadamente, os quadros interactivos ACTIVboard.
É tempo, pois, de mostrar as boas práticas e de avaliar o impacto dos quadros interactivos no processo de desenvolvimento de competências das crianças (e dos professores!) do pré-escolar ao 3º ciclo.

Venha assistir!
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PROGRAMA DO ENCONTRO

“Quadros Interactivos em contexto de sala de aula”
18 de Junho de 2007
Auditório Municipal de Castelo de Paiva

20h30m: Recepção/Apresentação dos Intervenientes

20h50m: “Quadros Interactivos em contexto de sala de aula”
Moderadora: Profª Inês Conceição
Educadora Elvira Monteiro - Pré-Escolar
Profª Mª João Brochado - 1ºCiclo
Prof. José António Oliveira - 2º/3ºCiclos

21h10m: “O olhar dos alunos sobre o Quadro Interactivo”
(visionamento de filme com testemunhos de alunos da escola)

21h20m: “Quase tudo é possível!!!”
(visionamento de filme sobre trabalhos realizados nas aulas)

21h40m: Projecto INTERACT
Prof. José Paulo Santos (Coordenador do Projecto)

22h10m: “O Futuro hoje!!!”
Empresas Decitrel Inovação e Nautilus

22h30m: Encerramento/Agradecimentos

Entidade responsável: Escola Básica1 de Castelo de Paiva nº2

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Localização no mapa



3 comentários:

  1. Um encontro, uma partilha

    Colaborativa é o significado desta acção desenvolvida pela comunidade educativa afecta à escola número dois do 1.º Ciclo do Ensino Básico de Sobrado - Castelo de Paiva.
    A interacção entre alunos-pais-professores tem aqui o bom exemplo do seu funcionamento. E quando assim é, o resultado vê-se no sucesso dos alunos.
    Sob a orientação dos Professores, esta escola dá testemunho de quem quer e faz a mudança, arrisca e não fica a ver. Aparece hoje como uma escola inovadora e deixa na história da educação nacional um registo a estudar.
    Os quadros brancos interactivos (QBI) foram apresentados como um recurso tecnológico a optimizar no processo de ensino-aprendizagem. Os testemunhos das docentes Maria Inês, Elvira Monteiro e Maria João, revelam o surgimento dum novo paradigma educativo que passa pela escola virtual. Vimos que o aluno assume uma grande autonomia na sua aprendizagem. O docente aparece como o facilitador e orientador dos contextos de aprendizagem.
    Neste encontro vimos também exemplos de trabalhar pedagogicamente por competências com uma metodologia de projecto e aprendizagem colaborativa. Os alunos assumem uma participação criativa na construção do conhecimento.
    Mas que impacto terá o QBI na aprendizagem desta nova geração de alunos? Como avaliar? Quais os resultados?
    O desafio nasce para a investigação científica na área das ciências da educação. Numa metodologia de investigação objectiva / quantitativa teremos diversas dificuldades, porque em educação há muitas variáveis. Todavia, numa análise qualitativa, ficou a impressão subjectiva dos pais ao referirem, por comparação entre filhos, que verificam uma diferença: mais motivação, brio e aplicação na realização das tarefas.
    Espero, por fim, que o projecto Interact continue a ser um estímulo à arte de ser educador. Queremos mais... aprender, criar e inovar!

    Um de nós,

    José António

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  2. Oi, achei teu blog pelo google tá bem interessante gostei desse post. Quando der dá uma passada pelo meu blog, é sobre camisetas personalizadas, mostra passo a passo como criar uma camiseta personalizada bem maneira. Até mais.

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  3. Quadros Interactivos: da inovação tecnológica à renovação pedagógica

    Antes de mais, parabéns à professora Inês Conceição, e a todos que com ela colaboraram, por nos ter proporcionado este enriquecedor encontro de demonstração e reflexão sobre a utilização dos quadros interactivos em contexto de sala de aula.
    O Professor Ángel Alonso, na sua teorização sobre o método e as decisões sobre os meios didácticos, defende que «a decisão didáctica sobre os meios a utilizar não se deve fazer tanto em função da sua modernidade ou presumível eficácia, como da adequação às metas educativas propostas». De facto, centrar as decisões da actividade educativa num determinado recurso ou material didáctico é subverter o acto educativo, caindo na tecnocracia.
    Felizmente, neste encontro podemos constatar que não é essa a situação da EB1 de Castelo de Paiva nº2. Verificamos que os professores desta escola têm bem presentes os fins da educação e os melhores métodos para os alcançar, enquadrando os meios, como o QI, nesse horizonte. A intervenção da professora Maria João foi disso testemunho.
    Fixando-nos nos resultados da utilização dos QI, a demonstração e palavras dos alunos (desde o pré-escolar ao 3º ciclo) deixaram bem patente o acréscimo da motivação que este recurso proporciona. Foi surpreendente ver a destreza com que o João (aluno do pré-escolar) utiliza o QI. Aliás, dado o brilhantismo com que o fez, fruto de uma dedicação quase excessiva a esta tecnologia, o coordenador do Projecto Interact, professor José Paulo, alertou quer para a necessidade de acautelar algumas dependências “motivacionais” da sua utilização, quer para a emergente criação de condições para que estes alunos possam continuar a usufruir deste recurso nos ciclos subsequentes.
    Muito sinteticamente, destacaria ainda outras relevantes consequências do projecto Interact observadas neste encontro: maior transparência do acto educativo - a sala de aula abriu-se aos professores e pais; trabalho colaborativo - quer entre docentes quer entre alunos; maior articulação entre ciclos; envolvimento dos pais no projecto educativo - todas as salas desta escola têm um QI porque os pais reconheceram a importância deste material didáctico e se empenharam na recolha de fundos; ambiente mais propício para “aprender a aprender”; criação de uma “escola que pensa”; …
    Em suma, pelo que tivemos oportunidade de observar e partilhar neste encontro, posso concluir que os QI mais do que uma mera inovação tecnológica podem ser um factor de renovação pedagógica.
    Entreaberta ficou a reflexão sobre o impacto da utilização do QI no processo educativo de alunos com Necessidades Educativas Especiais. Também oportuno será avaliar até que ponto a utilização deste recurso aproxima ou diferencia alunos em condições socio-económicas díspares. Eis algumas pistas para um novo encontro, que todos aguardamos.

    Daniel Rocha, C. Paiva

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