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segunda-feira, 7 de abril de 2008

7 de Abril 1969 - Nasce o que hoje chamamos Internet

1969 é, sem dúvida, um ano de acontecimentos com grande impacto no mundo: primeiro homem pisa a Lua; o avião supersónico Concorde é criado; o Festival Musical Woodstock realiza-se, por exemplo!
Outro evento, talvez pouca gente saiba, marcou simbolicamente o aparecimento do que hoje conhecemos por Internet, através dos RFC (Request for Comment). O autor da RFC 1 foi Steve Crocker.


quarta-feira, 27 de junho de 2007

O mundo num site


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou a página especial Países®, com estatísticas, imagens, dados históricos e um mapa interactivo. O site contém um planisfério clicável, todo feito em Java e PHP, com dados históricos e estatísticos sobre 192 países.

O mapa permite zoom e selecção de um país para examinar em detalhe as suas informações. As estruturas e ícones na barra superior da página são simples.

No campo para pesquisa, podemos escolher um país para encontrar no mapa (em vez de procurar manualmente).

Ao lado, há um botão para fechar janelas - é que o site abre muitas janelas pop-up pequenas -, um botão para ligar e desligar o som, e a ajuda. Por falar em pop-ups, se o seu navegador da Internet as bloquear por defeito, active a permissão de pop-up para trabalhar melhor com o site.

A seguir ao botão da ajuda, há os de zoom e as setas para navegar pelo planisfério. Seleccionando um país, é possível navegar pelos diferentes dados, usando a segunda barra de navegação superior, logo abaixo da primeira.

Clicando em Síntese, o utilizador vê um quadro com as informações básicas do país, como localização, capital, tamanho do território, língua(s), população, PIB e moeda.

Um clique em Histórico leva-o a outro quadro, contando a história da nação escolhida. Aliás, você sabia que a origem da palavra "brasil" vem do tupi ibim-ciri, que significa "pau eriçado"?

A janela da síntese permite visualizar melhor a bandeira do país, ver um mapa político e também fotos, sempre em janelas separadas.

Também é possível ir directamente da Síntese para o Google Maps. De economia a ecologia, há de tudo um pouco.

As outras opções na segunda barra são população (com dados como densidade demográfica, população urbana, índice de natalidade, etc), indicadores sociais (mortalidade infantil, esperança de vida, casas com acesso a água e esgoto, taxa de alfabetização), economia (renda per capita, gastos públicos, população economicamente activa...), redes (linhas telefónicas, telemóveis, número de computadores, acesso à internet - com dados entre 2003 e 2004) e meio ambiente (poluição, áreas protegidas, etc).

Cada um dos itens presentes nestas divisões tem dois ícones laterais. Um leva a uma lista mundial sobre o tema, para comparação. Por exemplo, o item Emissão de Dióxido de Carbono (em Meio Ambiente) leva à lista das emissões do gás no mundo inteiro, que pode ser vista por país, por valor (em ordem crescente ou decrescente) ou por continente.

A última subdivisão da segunda barra é Objectivos do Milénio, onde são mostrados os dados de cada país ligados a tais metas. Por exemplo, em Erradicar a Pobreza e a Fome é mostrada, no caso do Brasil, a taxa de crianças abaixo do peso.

Dica: verifiquemos se os dados relativos a Portugal estão certos... Eis uma actividade interessante a desenvolver pelos nossos alunos, em trabalho colaborativo, nas aulas de Geografia e História, por exemplo!

sábado, 14 de abril de 2007

O “corta e cola” de informação…

No PÚBLICO, de 7 de Abril, chamou-me a atenção um artigo com o título: “Como a Wikipédia entrou na sala de aula”, um exclusivo PÚBLICO/Washington Post. (Versão digital do texto integral aqui)

Neste artigo, uma professora de liceu, americana, conta a su
a experiência, dando a conhecer como os seus alunos estão cada vez mais dependentes das fontes online e questiona, entre outras coisas, o facto da Internet poder estar a prejudicar os seus hábitos de estudo. Alerta, igualmente, para o facto dos estudantes apresentarem trabalhos, tendo acesso instantâneo à informação e copiando, ipsis verbis, conteúdos de algumas fontes pouco fidedignas. Chega mesmo a especificar a dificuldade do aluno contemporâneo em ler um livro ou mesmo um artigo de jornal, comprido! Partilha a preocupação de que, cada vez mais, os estudantes têm tendência a recorrer ao online antes de recorrer às suas próprias cabeças, prejudicando a capacidade de iniciativa destes.

Há bastante tempo que tenho vindo a dar conta que o meu filho, estudante do 4ºano de escolaridade, sempre que tem um trabalho de pesquisa para fazer só vê um caminho: ir à Internet…recusando a consulta de livros, alegando perder muito tempo... Assim como, sempre que o T.P.C. é assistir aos noticiários, dos quais terá que escolher uma notícia descrevendo-a, a escapatória é: ir à Internet, escolher uma notícia e, entre uns cliques que seleccionam, copiam e colam… o T.P.C. está feito!

Como professora, consciente das vantagens que o uso das novas tecnologias, em geral, e da Internet, em particular, oferece aos estudantes contemporâneos, proporcionando a construção do seu próprio conhecimento, sou a primeira a sugerir e indicar, aos meus alunos, o acesso ao mundo online! Sem dúvida que com uns cliques no computador, os alunos encontram, rapidamente, a informação que eu levaria dias de pesquisa nas bibliotecas municipais e escolares, no meu “tempo”!

Desde Fevereiro de 2006 que utilizo, em contexto de aula, o Quadro Interactivo, ACTIVboard, no âmbito do Projecto Interact. O uso que faço desta ferramenta tecnológica tem-se revelado imensamente vantajoso na concretização do objectivo: Melhorar o desempenho escolar dos alunos. Sem dúvida que aumentou, exponencialmente, o recurso que faço à Internet, (está mesmo ali à mão! …; é tão mais rápido o acesso à informação! …; os alunos estão mais “hiper ligados” à aula! …), mas… não consigo deixar de me questionar:

  • Será que pratico uma utilização, das novas tecnologias de informação, esclarecida e segura?
  • Será que uma professora, como eu, formada “noutro tempo” estará devidamente sensibilizada para os riscos da Internet?
  • Será que o uso que faço das novas tecnologias, em contexto de sala de aula, seguindo uma orientação de novas práticas pedagógicas, evitando práticas do ensino tradicional, estão a contribuir para criar uma geração de alunos que ficam dependentes da informação rápida, instantânea e por vezes pouco credível?!
  • Serei capaz de acompanhar esta habilidade natural que os alunos, de hoje, apresentam com as aprendizagens online?

Preocupa-me que possa não estar a utilizar a tecnologia de forma tão eficaz como deveria, com vista ao sucesso escolar do aluno.

Por tudo isto, considero fulcral que, no Projecto Interact, a preocupação dos professores não se reduza, somente, ao cumprimento de quatro flipchart/mês e à aquisição de rapidez no uso das técnicas oferecidas pelo software ACTIVprimary e ACTIVstudio mas, também, numa séria reflexão crítica e partilhada das práticas pedagógicas e num estudo comparativo e avaliativo dos resultados do desempenho escolar dos alunos.

Ou… será que tudo isto não passa de infundadas preocupações, fruto de uma formação “noutros tempos”, (anos 80), e que não está, ainda, preparada para acompanhar estes “novos tempos”?!...

Maria Inês Conceição
Prof. do 1º Ciclo

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Concurso SeguraNet



O concurso Farol Seguranet insere-se no projecto Seguranet desenvolvido no âmbito do Programa para uma Internet mais Segura da Comissão Europeia, no qual participam nós nacionais em 16 países europeus, cuja actividade visa a sensibilização para os desafios e riscos da Internet. A Equipa de Missão CRIE, do Ministério da Educação, em colaboração com a Microsoft Educação Portugal decidiram lançar um concurso para as escolas dos ensinos básico e secundário que pretende reconhecer e dar visibilidade às escolas que praticam uma utilização esclarecida, crítica e segura das tecnologias, em geral, e da Internet, em particular.